SL. 142: 1-7, Estava a meditar neste salmo e algo chamou-me a atenção no versículo 4 onde diz:
olhei para a minha direita, e vi; mas não havia quem me conhecesse; refugio me faltou; ninguém cuidou da minha alma..
Quando li essa passagem recebi um impacto muito forte em meu coração, quantas vezes tem um irmão, uma irmã do meu lado com sua alma triste, chorando, morrendo espiritualmente e eu como uma mulher de Deus estou totalmente desapercebida, alheia a essa dor, a esse desespero. Então eu orei e pedi ao Senhor para abrir mais meus olhos espirituais, para que eu possa ver e sentir o clamor da alma aflita.
Quantas vezes nós mesmos nos sentimos assim? Congregamos em uma Igreja muitas vezes linda, cheia de pessoas, de irmãos, amigos, que cantam pulam, gritam, mas não houvem nosso grito de socorro, grito de desespero, nosso pedido de ajuda.
Esta passagem fala sobre clamar, suplicar, derramar seu coração, sua queixa no altar do Senhor, tomar a posição de deixar tudo que nos sufoca no altar de Deus, angustias, amarguras, decepções, tristezas, pecados.......
Vamos também deixar no altar do Senhor nossa indiferença com os problemas, com as lutas daqueles que estão próximos de nós e estão a cada minuto gritando por uma ajuda, por uma palavra de consolo, vamos amar mais ao nosso irmão, amigo, companheiro!!
Olhei para um lado, olhei para o outro mas não tinha ninguém para cuidar da minha alma...
Tenho plena certeza em meu coração que eu posso falhar em ajudar a alma aflita, a alma abatida, mas Deus está sempre presente, Deus cuida, renova, alegra o coração triste e traz alivio para a alma sufocada.
Termino esta meditação com o coro do hino do cantor: Deus cuidará de ti
No teu viver, no teu sofrer
Seu olhar te acompanhará;
Deus velará por ti.